Na quinta-feira apresentei uma proposta de decreto que alteraria o código de decretos da cidade para limitar a ocupação de unidades habitacionais a não mais do que quatro estudantes de graduação. A intenção desta proposta era abordar a grave pressão ascendente sobre os custos de habitação resultante da conversão efectiva de certas unidades habitacionais em dormitórios ou pensões nos nossos bairros.

A proposta de quatro alunos de graduação também foi elaborada para afrouxar as leis municipais existentes atualmente em vigor que proíbem três alunos de ocupar determinadas unidades e para retirar os alunos de pós-graduação da proibição atual. Opus-me à regra dos “três alunos” quando esta foi aprovada no conselho, afirmando que era impróprio discriminar aqueles que optam por estudar. Minha oposição à regra das três pessoas também se aplica aqui à proposta de graduação de quatro pessoas. Em suma, a minha introdução da proposta de quatro estudantes de graduação foi um erro. Uma lei que reduz o âmbito da discriminação, mas ainda permite que ela se aplique a outros, não é aceitável.

Hoje apresentei orientação à Secretaria Municipal para retirar meu nome como patrocinador da proposta de quatro alunos de graduação e solicitei sua retirada da pauta da Câmara Municipal. Não vou apoiá-lo caso avance. E também apoio a revogação da atual regra dos três alunos. Continuo muito preocupado com os desenvolvimentos recentes nos nossos bairros que continuam a aumentar os custos de habitação para os residentes da cidade – incluindo novos modelos de aluguer para estudantes e o aumento de serviços de partilha de quartos, como o Airbnb. Continuarei a trabalhar com o Conselho e a Comissão Municipal para Habitação Acessível para enfrentar estes desafios. No entanto, qualquer solução não pode ser encaminhada para a discriminação com base na identidade ou estatuto dos nossos locatários.

–Seth Yurdin, vereador do distrito um